(fotogramas - pigmento mineral impresso em papel)
Performance, Fotografia, Video
Berlim / São Paulo, 2019
Ultrapassar a barreira física é como romper as paredes da matéria para mergulhar na essência da alma, desvendar os mistérios que residem além dos sentidos palpáveis e explorar os reinos infinitos da consciência.
Oberholz é uma série de trabalhos oriundos da torção do poema homônimo.
Integram o conjunto de obras, o vídeo arte, a série de fotogramas “olho” e a série de fotogramas “mergulho”.
“a distorção do homem e a busca de um avanço meditativo em direção à natureza real do mundo animal.
Sua obra escrita, suas fotografias e seus vídeos nascem do gesto de uma animalidade que se move na direção do inteligível ou ainda, exprime o movimento de um argumento que tenta se transpor dentro da animalidade e do sensível.
O princípio criativo de Cláudia Sehbe começa no vitalismo de seu corpo animal”
Marc Pottier, curador de arte franco Brasileiro.
Sua obra escrita, suas fotografias e seus vídeos nascem do gesto de uma animalidade que se move na direção do inteligível ou ainda, exprime o movimento de um argumento que tenta se transpor dentro da animalidade e do sensível.
O princípio criativo de Cláudia Sehbe começa no vitalismo de seu corpo animal”
Marc Pottier, curador de arte franco Brasileiro.
Oberholz
“… e cava com as próprias mãos
a terra da pele seca até chegar ao sangue de todos
[os animais vivos de dentro do corpo mantém aberto o que o avanço do tempo costuma
[fechar porque os cavalos tem dentro deles o deixar aqui,
[o ir ali porque os cavalos tem uma pata em cada tempo
porque os cavalos tem uma pata sobre cada ombro [humano
os dedos e unhas cavam a terra da pele seca até chegar [ao sangue de todos os animais vivos [de dentro do corpo
uma mulher carrega um cavalo…“
Ultrapassar a barreira física é como romper as paredes da matéria para mergulhar na essência da alma, desvendar os mistérios que residem além dos sentidos palpáveis e explorar os reinos infinitos da consciência.