
Safári
São Paulo - 2019Segundo livro da poeta e artista visual Cláudia Sehbe. A poeta buscou no livro, uma libertação através do devir animal, do enfrentamento das populações dos animais internos. Nas palavras do poeta e editor do livro Fabiano Calixto (do texto de orelha deste volume):
O escritor que experimenta a contemporaneidade é, para Agamben, aquele que, sabendo que todos os tempos são obscuros, 'é capaz de escrever mergulhando a pena nas trevas do presente' e que 'recebe em pleno rosto o facho de trevas que provém do seu tempo'. Na poesia de Cláudia, a vida contemporânea é espremida feito fruta madura e, dela, os sucos e sulcos, bagaços e fibras, da nossa condição: 'Tudo piorava muito rapidamente e / até, / os músculos rasgavam estômagos e / até, / a rua de ontem / sumiu / ninguém consegue achar / -se'. Daí a importância dos poetas que sabem ver na escuridão, pois criam em consonância com um novo tempo – que a poesia luta por inaugurar. Afinal, 'é preciso romper essa casca de espaço, quebrar a compoteira'.









Somos Instantes
São Paulo - 2016A poesia de Claudia Sehbe não é retórica. Sua forma é forjada por sentimentos incontidos e deixa transparecer o âmago de uma personalidade livre. Em Somos instantes, este passeio introspectivo percorre temas como o amor, a perda, a condição feminina, a degradação, a morte e a simples existência.





